O tempo do tempo
é consumido como ar
Na rotina do seu amargo
arrependimento
No arrasto do vento,
no tempo da luz
Pragmática de um beijo,
morre sem nada dizer
De uma história,
sem prosa,
sem verso
Num único versículo,
entre o perfume das rosas
Talvez o silêncio esconda,
poemas sofridos de amores
Sem sentido das palavras
que alguém roubou
Sem reconhecer o culpado
no próprio esquecimento
Perderam a fé na abandonada mente,
no condenado corpo [...]
(( Isabel Morais Ribeiro Fonseca ))
Sem comentários:
Enviar um comentário