sábado, 25 de abril de 2015

A dor como alerta


"Quando tudo vai bem em nossas vidas, 
em vez de dividirmos a nossa paz 
e alegria com os outros, 
nos fechamos como que querendo nos proteger 
e preservar a nossa suposta felicidade. 

Nesses momentos tornamo-nos 
totalmente egoístas e insensíveis à dor do outro, 
e chegamos mesmo a pensar que somos melhores 
e mais merecedores que os demais. 

É um grande engano 
pensar e agir desta maneira. 

Chegará o dia em que descobriremos 
que cada um de nós faz parte de um todo, 
e que enquanto todos nós não nos unirmos 
para chegarmos ao mesmo objetivo, 
sempre haverá a dor e o vazio. 
É como se cada um de nós fosse uma peça 
numa máquina, sendo que se uma dessas peças 
não estiver bem, compromete todo 
o funcionamento da mesma. 

Ainda não conseguimos perceber 
que a nossa felicidade é a felicidade do outro. 
Por isso, quando nos tornamos insensíveis, 
é a hora em que a dor vem nos visitar 
para nos alertar de que somos iguais 
e que não há privilegiados. 

A dor nos mostra que se hoje estamos 
numa situação privilegiada, 
amanhã tudo poderá se inverter 
e poderemos estar passando 
pelas mesmas dificuldades 
daqueles que tanto desprezamos. 
Não podemos nos esquecer jamais 
de que fora da caridade não há salvação.

Olhemos para o próximo 
como olhamos para nós mesmos. 
Na medida do possível façamos a nossa parte 
buscando amenizar a dor do outro, 
com palavras de conforto, 
com carinho e atenção. 
Pode ser que amanhã 
sejamos nós a precisarmos 
do amor e do carinho de alguém 
para nos acalentar nas nossas  dores.

Por isso, 
nunca nos esqueçamos 
de que todos somos filhos de um mesmo Pai, 
que nos ama indistintamente e que espera de nós 
o mesmo amor infinito que tem por cada um!"

- Desconhecido -



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